Numa manhã luminosa – daquelas que entram pela casa e reclamam cada (re)canto – a brisa traz-me o cheiro a Verão.
De repente já não estou ali. Dei um saltinho para outro lugar, outra varanda; uma memória tão distante e tão presente ao mesmo tempo.
Cheira a maresia e há pastéis de nata frescos para o pequeno-almoço, porque a padeira já cá veio. Lá em baixo a praia ainda está vazia e o mar quase não mexe, adivinha-se um lindo dia repleto de aventuras.
Fui transportada, assim de repente, para a minha infância! Para a praia de São Lourenço, para as hortênsias do jardim, para as jantaradas de peixe grelhado, para as tardes a explorar o pinhal com o meu cão. Lembro-me da minha irmã a comer ouriços, do meu coelho a roer couves, do dia em que aprendi a andar de bicicleta sem rodinhas com o meu avô e da primeira vez que parti um ovo sozinha e sujei tudo à volta!
Há coisas que ficam. E lugares que, por muito que o tempo passe e outras situações se sucedam, serão sempre a nossa casa. 🙂
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São tão boas essas recordações “com cheiro”!
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